15 de setembro de 2015

Resenha do artigo: Futebol, corpo e publicidade: Um estudo de caso

Créditos/imagem: IPTV Brasil

Na cadeira de Teorias da Comunicação foi pedido a leitura de um artigo que linca o futebol, exposição do corpo com a publicidade usando um jogador que é ícone da mídia. 

Segundo o autor o futebol, na década de 30 era dominado pelas elites, pessoas da alta sociedade e esse esporte era visto como hobby. Nos campeonatos, se viam apenas pessoas bem vestidas e de roupas elegantes, não tinham interesse na época da expansão do esporte ou que os atletas se profissionalizassem, sem imaginar compartilhar com as massas.

O autor ressalta que na publicidade os padrões de preconceito são semelhantes ao futebol. Em anúncios publicitários, os atores são na maioria de pele branca e usaram o Neymar para quebrar esse paradigma. 

Créditos/imagem: World Football

Assim como Neymar foi escolhido por onze marcas para ser o ícone de campanhas publicitárias, objetivando mostrar a brasilidade, a alegria de um povo que idolatra o futebol, se usou o apelo visual e repetições do corpo ideal, habilidade com a bola e o sorriso. A publicidade demonstra através do ícone escolhido a idolatria ao corpo, visual perfeito, tornando esse artista um ser intocável e as pessoas ao redor desejando ser como ele.

Pelo fato do jogador ser jovem e bem sucedido, sua imagem é pública e essas marcas se apoiam para vender seus produtos. E isso funciona trazendo retorno lucrativo, demonstrando que através daquela figura midiática qualquer um pode adquirir o produto. Um exemplo: “Se o Neymar recomenda é bom”. 

Atualmente usar ídolos do futebol, atores, artistas no ramo publicitário têm se tornado comum, é a era do “apelo publicitário.” A ideia é transmitir fidelidade do produto e mostrar aos consumidores a veracidade daquilo. É uma exposição gigantesca e por trás de tudo isso vem o lucro, o interesse de divulgar ainda mais a marca promovendo-se perante a mídia. Infelizmente, na sociedade contemporânea que vivemos é assim que funcionam as divulgações, vendas de produtos com intuito de alcançar todas as massas independente do apelo ou ferramenta usada para se atingir esse êxito.

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